Olá, leitores!
Primeiramente, gostaria de agradecer todas as curtidas e compartilhamentos da matéria no Diário de Santa Maria que noticiou a minha seleção para o Programa Innovator do Google for Education. Será uma honra poder representar a minha cidade neste programa, onde apenas 36 brasileiros foram selecionados. Espero poder compartilhar um pouco do conhecimento neste espaço, bem como em eventos específicos em breve.
Mas o que a Google tem a ver com Educação e você com tudo isso?
É fato que o Google já se tornou ponto de referência em suas pesquisas. Seja para achar o contato de algum lugar, procurar aquele vídeo bacana e até pesquisar conteúdo "relevante" de interesse.
A questão é que o Google acaba ditando tendências e é bem fácil entender tudo isso. Os Top 10 de uma pesquisa (resultados que aparecem na primeira página) acabam sendo as páginas mais visitadas e, obviamente, tendo uma maior exposição. Pode ser um blog que tem a reposta da sua pergunta ou um site que apresenta um produto à venda de seu interesse. Não importa, estar entre os 10 primeiros se tornou uma guerra entre os analistas de SEO (Search Engine Optimization), profissionais que atuam no posicionamento digital.
No entanto já não mais importa a quantidade de conteúdo, táticas de aperfeiçoamento de código de programação ou até patrocínio de conteúdo para tornar algum site relevante. Para ser relevante nos resultados da pesquisa no Google, hoje o conteúdo também tem que ser relevante para o usuário.
Por isso que o Google tem tido trabalho para tirar aquele "estigma" de lobo mau das escolas e faculdades, de ser ele o responsável do "copia e cola" nos trabalhos, sinônimo de conteúdo "sem qualidade" ou relevância.
É preciso entender que a culpa não está na internet, com a sua monstruosa quantia de conteúdo (de tudo que é tipo e qualidade), tão pouco no Google, que trabalha na indexação de tudo isso. Está na forma de pesquisar o conteúdo e no olhar atento de quem assim faz ou orienta para tanto.
Assim que nasce o Google for Education, onde além de ensinar aos educadores (e educandos) como fazer uma pesquisa de maneira assertiva, promove a qualificação do uso das mais diferentes ferramentas Google, disponíveis de forma gratuita, e que potencializam o dia-a-dia do educador no processo de ensino-aprendizagem.
São ferramentas de gerenciamento de compromissos (Calendar), construção colaborativa de conteúdo em formato de texto (Docs), planilhas (Sheets), formulários (Forms) e apresentações (Slides). Ferramenta de armazenamento e gestão de arquivos (Drive), e-mail (Gmail), ambiente de ensino-aprendizagem chamado Classroom (Google Sala de Aula) e de georreferenciamento e colaboração (Maps). Além destes, podemos também relacionar o Google Expeditions, que oportuniza excursões online aos mais diferentes lugares por meio da realidade virtual, dentre tantas outras ferramentas disponíveis online, sem custos, aos professores e alunos.
O programa que participarei (Academia Google Innovator 2017) somado ao programa de Certificações (treinamentos), deve oportunizar muito disto. Como usar todo este universo de ferramental Google dentro do ambiente de sala de aula para oportunizar aos nossos alunos uma experiência de aprendizagem comunicativa, divertida, interativa e inovadora.
Já imaginou isso em sua sala de aula, pública ou privada? É possível (e gratuito)! E, desde já, é esta a minha missão: Educação inovadora com participação cidadã!
Abraço e até a próxima!